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Café da resistência

No dia 13 de maio aconteceu a quarta edição do café da resistência, um evento concebido e programado anualmente por vovó Cici, que já vem se tornando tradição no Espaço Cultural Pierre Verger. Segundo Cici, o café da resistência surgiu como uma homenagem à memória dos ancestrais que morreram sem conhecer a liberdade. Para ela, o evento se justifica em nome da importância histórica da abolição para os escravos da época, mesmo reconhecendo e respeitando o dia da consciência negra, em novembro.


No dia 13 de maio aconteceu a quarta edição do café da resistência, um evento concebido e programado anualmente por vovó Cici, que já vem se tornando tradição no Espaço Cultural Pierre Verger. Segundo Cici, o café da resistência surgiu como uma homenagem à memória dos ancestrais que morreram sem conhecer a liberdade. Para ela, o evento se justifica em nome da importância histórica da abolição para os escravos da época, mesmo reconhecendo e respeitando o dia da consciência negra, em novembro.

O evento começou com a palestra do etnogastronomo norte-americano Scott Alves, sobre a diferença da escravidão entre os negros do Brasil e EUA, seguido de discussão e debate com os participantes presentes.  Em seguida, a banda do espaço cultural, com o professor Aaron apresentou três músicas, sendo uma composição própria da nossa banda, intitulada pão de milho.

Dando sequência às apresentações, tivemos uma explanação sonora que comparou as músicas sagradas usadas na santeria cubana com as do candomblé no Brasil. Logo após aconteceu a apresentação de um grupo de dança do Candeal que nos mostrou a dança jongo, originada no Congo e praticada amplamente no Centro Oeste do Brasil.

Para finalizar o evento, foi servido o tradicional café da resistência, composto por alimentos usados pelos escravos brasileiros e que até hoje fazem parte de nosso cotidiano, como raízes, banana da terra, milho e batata doce, entre outros. O público presente foi em sua maioria, os moradores do bairro do Engenho Velho de Brotas, pessoas que acompanhavam dos grupos que se apresentaram e o público do próprio espaço cultural, mas contamos também com a presença de representantes religiosos.